quinta-feira, 28 de maio de 2009

Entrevista



TEMA: MERCADO DE TRABALHO


Estamos atentos para nossa profissão, sabemos que a concorrência é muito grande, por isso a equipe PATRIMÔNIO E CONTABILIDADE desenvolveu uma entrevista com o Técnico em Contabilidade o Sr. Edielson Bispo dos Santos, para falar um pouco sobre o mercado de trabalho.

PERFIL

ENTREVISTADO: Sr. Edielson Bispo dos Santos,
IDADE:40 anos
FORMAÇÃO:Técnico em Contabilidade, Formado em Administração Tributária pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB e Graduando em Direito pelo Centro Universitário da Bahia - FIB.
PROFISSÃO: Contabilista.
LOCAL DA ENTREVISTA: Avenida ACM, nº2501, Ed. Profissional Center, sala 316,
ENTREVISTADOR: Léa Pereira.
Vamos conferir a entrevista abaixo!

Análise Profissional do Contador

A equipe PATRIMÔNIO E CONTABILIDADE desenvolveram uma entrevista com o Sr. Edielson Bispo dos Santos, Técnico em Contabilidade, Formado em Administração Tributária pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB e Graduando em Direito pelo Centro Universitário da Bahia – FIB, a entrevista foi baseado na disciplina Psicologia Aplicada, sendo o entrevistador a Srª Léa Pereira, no dia 12.05.2009.

O tema da entrevista foi: Mercado de Trabalho e as perguntas foram as seguintes:

Qual é a procura e o interesse das pessoas por esta profissão?
Qual é a oferta de trabalho para esta profissão?
Onde se encontram as melhores oportunidades de emprego para esta profissão?
Quais as recomendações você daria ao estudante de Ciências Contábeis?
Ao responder as perguntas feitas pela equipe, o Sr. Edielson Bispo utilizou o nível de linguagem usado com freqüência pelas pessoas com instrução e mais adequada para o tipo de situação, nesta entrevista foi utilizado a linguagem culta. Esta linguagem tem grande prestígio na sociedade por ser o tipo de linguagem utilizada na maior parte dos jornais, dos livros, revistas, documentos, textos científicos e didáticos.
Nesta entrevista evitaram-se gírias, expressões grosseiras ou palavras que demonstrasse qualquer tipo de intimidade com o interlocutor. Foi utilizado vocabulário amplo, técnico, preso às regras gramaticais.

terça-feira, 26 de maio de 2009

PROCESSO HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

PERÍODO: INTUITIVO - PRIMITIVO





  • INTRODUÇÃO



Apesar de ter se estruturado como Ciência moderna apenas em meados do século XIX, sabe-se hoje que os primeiros registros contábeis primitivos foram realizados há cerca de 200 séculos e, portanto, ainda na Pré-história. Segundo IUDÍCIBUS (2005), “a Contabilidade é tão antiga quanto o próprio homem que pensa”, ou seja, mesmo que de maneira empírica e, conseqüentemente, não científica, as civilizações primitivas já utilizavam ferramentas contábeis básicas para controlar o seu patrimônio e, em alguns casos, até mesmo apurar custos e elaborar orçamentos, como se nota em registros feitos em pranchas de argila nas civilizações da Suméria e da Babilônia.

Devido a essa imensa dimensão histórica, vários autores apresentam categorizações diferentes de períodos para o estudo da evolução do pensamento contábil, no entanto todas não passam de formas diversas de estudo de um único assunto, a História da Contabilidade. Assim, será empregada no decorrer do resumo, para fins de apresentação, a classificação utilizada pelo Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá, onde se encontram expostos sete períodos, dos quais cinco podem ser considerados Pré-Científicos, ou seja, anteriores à estruturação da Contabilidade como Ciência (Período Intuitivo Primitivo; Período Racional-Mnemônico; Período Lógico-Racional; Período da Literatura; e Período Pré-Científico), e dois Pós-Científicos (Período Científico e Período Filosófico-Normativo).

Vamos abordar um pouco sobre o Período Intuitivo – Primitivo.


  • PERÍODO INTUITIVO - PRIMITIVO

A Contabilidade Intuitiva Primitiva tem início no período denominado no estudo da Pré-história de Paleolítico Superior (18.000 a.C.), momento no qual ocorrera na região européia a última Idade do Gelo. Foi, entretanto, na chamada Era Neolítica (8.000 a.C.), popularmente conhecida como a Idade da Pedra Polida, que o homem passou a praticar a criação de animais e a agricultura, desenvolvendo, deste modo, maiores noções de propriedade e patrimônio, surgindo a partir daí a necessidade de formas de controle e registro dos bens, direitos e obrigações do homem pré-histórico. Foi durante este período que apareceram as primeiras contas primitivas. Em sítios arqueológicos do Oriente Próximo (região da Ásia próxima ao mar Mediterrâneo, a qual engloba países como Síria, Líbano, Israel, Palestina e Iraque) foram descobertos sistemas contábeis primitivos utilizados entre 8.000 e 3.000 a.C. por civilizações pré-históricas.
Através de pequenas fichas de barro e outros instrumentos igualmente simples, o homem daquele tempo já fazia o registro de seu patrimônio, antes mesmo da invenção da escrita e da contagem abstrata (na verdade, muitos historiadores remetem o desenvolvimento da linguagem escrita à própria Contabilidade). Embora em caráter eminentemente empírico, pode-se dizer que este período foi o gênesis da Contabilidade, dando início ao que mais tarde passaria a ser a ciência contábil.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Entrevista

ENRON

ENRON - OS MAIS ESPERTOS DA SALA





O filme Enron - Os Mais Espertos da Sala é um estudo sobre um dos maiores escândalos econômicos dos EUA. O filme analisa um dos maiores desastres corporativo da história, no qual os chefes executivos da sétima maior empresa do país fugiram com mais de um bilhão de dólares, deixando os investidores e funcionários sem nada, através de depoimentos internos e gravações de som e imagem, o documentário revela o drama humano que se desenrola entre as paredes da Enron, modelando a economia e o código de ética americano por muitos anos
O filme mostra de forma maquiada, feitos obscuros de chefes e contadores que fazem parecer a Enron, uma empresa com crescimento fenomenal, mas no desenrolar irão perceber que se tratou d
e um verdadeiro desastre financeiro e até mesmo criminal.
A Enron era o tipo de empresa bem pouco comum. Era uma companhia tradicional de serviços públicos que possuía usinas elétricas, companhias de água e saneamento e unidades de distribuição de gás. Mas ela se tornou realmente conhecida por atuar com um estilo ousado para o seu setor, baseado nas práticas do mercado acionário.
O achado da equipe da Enron foi perceber que energia, água e mesmo produtos mais obscuros, como espaço em linhas de telecomunicação, poderiam ser negociados como eram commodities. A partir dessa percepção, a companhia passou a atuar como uma espécie de grande corretor do setor de energia, comprando, vendendo e fazendo apostas financeiras muito maiores do que os negócios diretamente realizados pela companhia. Essas apostas fizeram a Enron se tornar, por um breve período, a maior empresa de energia do mundo.
Por quase uma década, o sistema e a ousadia da Enron foram aplaudidos mundialmente. A empresa parecia ter encontrado a fórmula para fazer muito dinheiro com o negócio de suprir energia. Ela foi eleita vária vezes como a empresa mais admirada do mundo. Mas a magia não durou muito. As operações de comércio da companhia se baseavam na maior parte das vezes em transações financeiras extremamente complexas, algumas se referindo aos negócios que deveriam ocorrer vários anos depois. Auditar esse tipo de transação é sempre difícil, mas no caso da Enron a situação foi piorada ainda mais por incompetência ou por uma possível ação criminosa de executivos de alto escalão da companhia.
Foi constatado um enorme buraco em suas conta
s que derrubou os preços de suas ações. Logo foi criado uma comissão de investigação, a Enron então acabou admitindo que havia inflado os seus lucros, o que rebaixou ainda mais o valor de suas ações. A queda afastou a alternativa de venda da companhia como forma de solucionar sua crise financeira, o que a levou para o processo de concordata.
A rápida transformação da Enron de uma das companhias mais admiradas do mundo em protagonista da maior concordata da história corporativa dos Estados Unidos levantou grandes suspeitas sobre as transações da empresa. Uma série de investigações realizadas pelo Congresso americano e por órgãos reguladores chegaram ao ponto máximo quando foi anunciado que, além das investigações financeiras, uma investigação criminal seria instalada. Logo depois desta investigação ficou realmente constatado que chefes e contadores estavam maquiando os balanços da empresa, embolsando milhões em suas contas bancárias. Com tal notícia a imagem da Enron, ficou totalmente manchada, apagando toda possibilidade de uma possível venda da Companhia, pois já era evidente a crise financeira na Enron.
Mas antes disso, os executivos da Enron, que já sabiam da possível falência, tiveram grandes lucros com a venda de suas ações antes mesmo que despencassem e fosse declarada a crise e em conseqüência a falência.

Os 20 mil empregados da empresa perderam bilhões de dólares porque foram impedidos pela direção da companhia de vender suas ações quando elas começaram a cair. Em conseqüência, todos os funcionários da Empresa foram demitidos sem direito a nada e muito deles que tinham ações na Enron, ficaram também sem conseguirem desfrutar deste investimento, por que suas economias estavam, na maior parte dos casos, investidas em ações da Enron.
A falência da empresa de energia foi decretada em 2001. Este caso manchou a economia e o código de ética americano por vários anos.
Platão em “O MITO DA CAVERNA” exemplifica como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade. Se ele estivesse vivo diria que os Executivos da Enron estariam vivendo em um mundo distraído das coisas mais importantes. Vivendo com as máscaras moldadas em rostos escravizados pela ditadura estética do consumo, vivendo no mundo das aparências, onde quem não percebe isto, vivi como numa caverna, onde o conhecimento se faz por meio de sombras.
Como diz os 4 alicerces para excelência humana de Tom Morris: As pessoas precisam de certa dose de verdade, beleza, bondade e unidade em sua experiência diária de trabalho. Se respeitarmos e alimentarmos esses quatro preceitos em todas as nossas relações com as pessoas, criaremos em nossas organizações um espírito de corporação mais forte e novas formas de lealdade. Ao seguir esses princípios, alcançamos as raízes profundas da motivação humana e fornecemos as condições para manter o sucesso em tudo o que fazemos. O futuro dos negócios exigirá que compreendamos essas intuições, que são as mais antigas, e as apliquemos em tudo o que fizermos.




sexta-feira, 24 de abril de 2009

TESTE DE ÉTICA





ÉTICA E MORAL

Este é um teste para sua auto-avaliação.
Responda a pergunta final com sinceridade e então poderá auto-avaliar sua moral. Trata-se de uma situação imaginária. Você deve decidir sobre uma atitude a ser tomada baseada em duas alternativas possíveis.


Caso:
Você está em São Paulo, em meio aos terríveis momentos de enchentes que normalmente ocorrem na cidade em épocas de chuvas mais intensas. Você é um repórter fotográfico que trabalha para a CNN e está desesperado em meio ao caos (pessoas pedindo socorro, carros sendo arrastados pela correnteza) e tirando as fotos, mas impactantes.

A água cobre a principal via de trânsito e envolve pessoas e veículos. De repente, em meio ao caos, você vê num jipe o Lula, o José Dirceu o Roberto Jéferson e o Delúbio. Eles lutam, desesperadamente, para não serem arrastados pela correnteza, que segue direta para um enorme buraco que a tudo engole, entre lama, lixos, pedras. E eles estão sendo arrastados inexoravelmente...

Você tem a oportunidade única de resgatá-los, mas tem também a oportunidade impar de tirar uma fotografia jornalística, seguramente ganhadora do Prêmio Pulitzer, que te faria famoso no mundo inteiro, ao mostrar o flagrante inédito da morte de tão famosos políticos.
Não dá para titubear e nem fazer as duas coisas: é salvar ou fotografar.
Pergunta:
Baseado em seus princípios éticos e morais, na fraternidade e solidariedade humanas, que devem ser o forte das pessoas generosas, responda sinceramente: VOCÊ FARIA A FOTO EM PRETO E BRANCO OU COLORIDA?...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Materialismo Substancial e Personalismo

Materialismo Substancial

Lombarda, denominada a primeira escola de pensadores, em matéria científica com grande influência na Itália foi liderada por Francisco Villa, que deu a origem aos pensamentos e conhecimentos orientadores das doutrinas da mesma com sua obra editada em Milão - 1840 "La contabilitá applicata alle amministrazione private e publiche" (A contabilidade aplicada na administração privada e pública). O nome da escola “Lombarda” é justificado em razão do local da Itália em que se encontrava a concentrada Lombardia (norte italiano, cuja capital é Milão).
Esta obra leva ao autor a penetrar nitidamente na área científica admitindo que seja a informação que está a serviço do contador e não o contador a serviço da informação. Os princípios utilizados pelo autor como suas bases de raciocínios sobre os meios patrimoniais, utilidade e serviço da mesma, renda, princípio da competência, valor, fenômenos contábeis das imaterialidades, ou seja, os fundamentos que levam aos conceitos são suficientes para colocar seu trabalho no campo da dignidade científica. O contador deixa de ter apenas o conhecimento da arte de computar (guarda-livros) passando a caber-lhe a censura das prestações de conta e julgamento sobre o comportamento de uma administração da qual se não conhecesse a natureza.
A contabilidade não é apenas uma técnica de informação, mas algo que se preocupa em conhecer o substancial que se encontra muito além do registro, concluir sobre o julgamento de acontecimentos e não, apenas, registrar e demonstrar os mesmos.

Objeto de estudo

A base doutrinária afirmava serem as contas abertas a valores e não a relações pessoais, admitindo a escrita contábil como parte mecânica. Entendia ser a riqueza aziendal a substância de estudo.

Principais contribuições

• Contribuiu com a evolução científica da Contabilidade por suas diversas enunciações, destacando-se delas suas bases de raciocínio sobre os meios patrimoniais, a utilidade e os seus limites, a renda, o princípio da competência, o valor, os fenômenos contábeis das imaterialidades.
• Ainda colaborou com o conceito do patrimônio como o conjunto de bens diferentes, mas identificados pelo mesmo propósito de utilização, que chamamos de teoria da agregação.

Representantes e Contribuições

1. Francesco Villa - contribuiu com a evolução científica da Contabilidade por suas diversas enunciações.

2. Fábio Besta - com grande expressão científica, tendo como tarefas principais a construção do materialismo e a objeção ao personalismo de Rossi e Cerboni.


Personalismo

Esta escola, com profundas raízes jurídicas, de séria reação ao Contismo transformou a conta em Pessoa, capaz de direitos e obrigações baseada na responsabilidade pessoal entre os gestores e a substância patrimonial, com cunho administrativo-jurídico.
Por esta teoria, a ciência contábil é considerada o estudo das variações da riqueza em relação à azienda e a contabilidade a ciência da administração aziendal.

Objeto de estudo

O Personalismo adota a personalização das contas visando explicar as relações de direito e de obrigações. O objeto passa a ser as relações de débito e crédito entre os proprietários e os agentes consignatários e/ou correspondentes.

Principais contribuições

Contribuição desta escola foi principalmente a de que a contabilidade deixou de ser apenas uma mera técnica de registro de transações econômicas e passou a ser um instrumento informacional sobre gestão das entidades.
O Personalismo adota a personalização das contas visando explicar as relações de direito e de obrigações.

Representantes e Contribuições

Muitos foram os seguidores do personalismo, porém os pilares dessa brilhante corrente de pensamento foram Marchi, Vannier, Cerboni e Giovanni Rossi.
Hypolitte Vannier - O Personalismo teve sua origem científica com o francês, com sua obra editada em Paris, em 1844, que refutava o Contismo e apresentava, com coloração científica, o Personalismo.

Francesco Marchi - adotou um caminho honesto no campo científico, ou seja, não só fez criticas, mas apresenta a doutrina que acreditou ser competente para substituir à outra. Ele quem lançou as bases de um personalismo científico, abrindo caminho para outros pensadores. Estabeleceu não obstante sua oposição aos contistas, uma teoria onde distinguia quatro grandes gru
pos:
1. Contas do Proprietário – (Capital, Lucros e perdas).
2. Contas dos gerentes ou administradores
3. Contas de agentes consignatários - valores materiais (dinheiro, mercadorias, móveis, etc.).
4. Contas correspondentes - representam os direitos, e as obrigações da entidade perante terceiros (clientes, fornecedores, bancos, etc.).
Tinha como convicção de que as contas se referem sempre os fatos que se ligam as pessoas e como tal devem ser estudados.

Giuseppe Cerboni - Segundo Cerboni a Contabilidade é a ciência da administração patrimonial, considerando o Patrimônio como um conjunto de direitos e obrigações.
Entendeu que um agregado de conhecimentos se reunia em torno das aziendas e em quatro grupos se caracterizavam:
• Estudo das funções da administração econômico-aziendal, tendo por objeto as leis que regulam a vida das aziendas e como estas se explicam;
• Estudo da contabilidade, que tem por fim a organização e a disciplina interna das aziendas.
• Estudo da computação, que compreende a aplicação da matemática aos fatos administrativos e a demonstração dos mesmos;

Giovanni Rossi - Criou uma teoria algébrica das contas (1895), foi grande estudioso da história da contabilidade, defendeu a tese de que a partida dobrada já existia no Império Romano. Como raro senso de medida cientifica, Rossi identifica as relações que entende como básica na produção dos fenômenos que já são objeto de estudo:

1- Os bens patrimoniais que se encontram a disposição
2- Os fins a que se propõe a entidade
3- As necessidades
4- As influências ou condições em meio a sociedade
5- As relações com terceiros
6- Os meios ou modas com os quais se procede no curso da vida.

Francisco Castaño Dieguez

1- Contas representativas dos comerciantes,ou seja, de capital e suas variações;
2- Contas de pessoas
3- Contas de espécies ou materiais

Sendo suas doutrinas mais próximas do pré - científicos que do cientifico.

No Brasil, Carlos de Carvalho foi o grande contribuidor para a divulgação das idéias personalistas. Ainda hoje encontramos defensores dessa brilhante escola não só no Brasil, mas também no mundo inteiro.

terça-feira, 17 de março de 2009

Filme

Crítica Cinematográfica do Filme: O TERMINAL

O filme retrata as experiências de um homem chamado Viktor, que desembarca em um aeroporto de Nova York, no exato momento em que um golpe militar acende uma guerra em seu país. Ele fica preso no terminal de aeroporto já que não pode retornar a sua terra natal, pois seus documentos foram invalidados e não tem autorização para entrar no país e nem para voltar pra casa. Assim, ele começa a morar no próprio terminal, tentando se comunicar com os funcionários, mostrando diversas dificuldades de um estrangeiro que não domina o código.

Durante o tempo em que ficou no terminal foram utilizados vários mecanismos de linguagem para se obter uma comunicação acessível para todos na história. Observamos que ele não compreende as explicações, nem dos policiais nem do diretor do aeroporto, no momento que através de gestos, mímicas, palavras, voz eles tentam explicar o porquê Viktor está impossibilitado de entrar no país até mesmo de voltar pra casa.

A partir do momento que escuta o hino de seu país e assiste as imagens na TV é que percebe que algo de errado está acontecendo e sente a necessidade de adquirir conhecimento do código americano para compreender as informações que estão sendo passadas e aumentar suas chances de alcançar seus objetivos que até então ninguém conhecia.

O filme nos permite analisar o quanto é necessário o domínio da língua para que ocorra a comunicação. A linguagem não verbal é bem visível quando as pessoas escorregam no saguão do aeroporto e não observam o aviso que o chão estava molhado, também quando ele compreende que para ser atendido pela Oficial Torres, ele terá que aguardar atrás da faixa amarela sinalizada no chão. As câmeras que cercam o aeroporto são formas bem visíveis de linguagem não verbal. A existência de placas de sinalização é um exemplo de canal, um meio físico que estava conduzindo naquele momento uma mensagem a ele.

Um fato muito importante é quando um estrangeiro fazendo conexão nos EUA tenta levar remédios para o pai. O diretor do aeroporto sem o domínio do código cria uma situação que só se resolve com a chegada de Viktor. Pois já conhecendo a burocracia e dominando as duas línguas estabelece comunicação entre eles. Percebemos uma comunicação através da linguagem verbal.

É bastante claro que para uma comunicação satisfatória se faz necessário que as pessoas possam interagir de forma compreensiva, havendo domínio da língua, linguagem e código, tanto para o emissor quanto para o receptor. Assim ficou evidente neste filme que a linguagem é essencial para que as pessoas se comuniquem, seja ela verbal, não verbal ou mista.